quarta-feira, 9 de abril de 2014

TEATRO DOS SERES IMAGINÁRIOS

ImaginariosCartaz

 

10/4 a 13/4 e de 17/4 a 20/4: Espetáculo “Teatro dos Seres Imaginários”. Saguão da Usina do Gasômetro (andar térreo). Horário: das 18h às 20h (5ª e 6ª feira) e das 16h às 20h (Sábado e Domingo). Duração: 10 minutos cada sessão. Lotação máxima: 12 pessoas por sessão (entrada franca)


FICHA TÉCNICA:


Manipulação: Cacá Sena, Charles Kray, Elaine Regina e Silvia Regina Ferrari
Roteiro e Direção de Cena: Jackson Zambelli
Produção de Bonecos: Eloísa Dille, Renato e Duda Spinelli
Iluminação: Bathista Freire
Música: Sérgio Olive
Criação e Direção Geral: Cacá Sena
Produção: Skené Projetos Culturais
Direção Técnica: Luz Cênica
Designer Gráfico: Pedro Alice
Assessoria de Imprensa: Odin Arte & Comunicação


SINOPSE


Uma caixa cenográfica suspensa a 1, 5 metro do chão com escotilhas na base para que os espectadores coloquem a cabeça e possam acompanhar tudo o que se passa ali dentro. Este é o cenário insólito e original de Teatro dos Seres Imaginários, espetáculo de manipulação de bonecos que estreia na 5ª feira, 10/4, às 18h, com entrada franca, no saguão da Usina do Gasômetro. Nele, os personagens atuam a poucos centímetros do rosto das pessoas – na altura de olhos, nariz e ouvidos –, e também sobrevoam o espaço cenográfico, contribuindo para proporcionar uma sensação de mergulho num universo inesperado e pulsante. “O objetivo é estabelecer uma intimidade com o público de modo a transportá-lo através de um caminho sem atalhos até o mundo dos seres imaginários”, afirma o diretor Cacá Sena.


A montagem agrega diferentes linguagens – dramaturgia, artes visuais e literatura. A peça é livremente inspirada em O Livro dos Seres Imaginários, de Jorge Luis Borges e Margarita Guerrero, publicado em 1957, que apresenta criaturas oriundas de mitologias e religiões ou da imaginação de autores como Homero, Shakespeare, Flaubert e Kafka. Nas palavras de Borges, são “estranhos entes engendrados, ao longo do tempo e do espaço, pela fantasia dos homens”. Contudo, não é uma adaptação literal: “Estão em cena os entes imaginários de Borges e os do próprio espectador. Tudo isto, claro, de mãos dadas com a brincadeira”, diz Jackson Zambelli, roteirista e diretor de cena. Nesta atmosfera de sobressaltos, o próprio Borges surge como um personagem ilustre do espetáculo.
Para Cacá, é da imaginação infinita dos seres humanos que Teatro dos Seres Imaginários se alimenta.

“Somos capazes de criar os seres mais absurdos e curiosos como a fênix, o centauro, o Pássaro Roca, as Valquírias, as harpias, os dragões e muito mais. A intenção é proporcionar uma experiência única e inesquecível, na qual possamos interagir ‘fisicamente’ com este mundo. Uma fascinante percepção do estranho, do admirável, do mágico. O importante é que não haja espaço para uma postura indiferente”, complementa Cacá, que pertence à terceira geração da família fundadora do TIM – Teatro de Marionetes, mais antigo grupo de teatro de bonecos em atividade no país, que está completando 60 anos em 2014.

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